Pontos Turísticos

- Complexo da Cachoeira



Um dos mais antigos atrativos turísticos do Estado de São Paulo foi revitalizado e devolvido à população. Devido às intervenções, turistas e moradores voltaram a desfrutar desse patrimônio arquitetônico e paisagístico de grande valor histórico, que faz parte do Roteiro dos Bandeirantes. O local abriga também o Memorial do Rio Tietê, o mais completo museu voltado ao rio.
Formada entre 65 e 30 milhões de anos, a cachoeira do complexo é a maior queda d’água no leito do rio Tietê. Batizada pelos índios guaianazes de Ytu-Guaçu, que em português significa Salto Grande, a cachoeira deu origem ao nome da cidade. No seu entorno, reúne um conjunto de atrativos como o Memorial do Rio Tietê, a Ponte Pênsil, o Mirante, a antiga Brasital, o Caminho das Esculturas, o Jardim e a Ilha dos Amores e a Concha Acústica.A partir da década de 70, o complexo sofreu as conseqüências do deslocamento do eixo econômico do município para outras áreas, do vandalismo e do desgaste natural.


A revitalização
Para recuperar o espaço, a Prefeitura de Salto investiu cerca de R$ 1 milhão e contou com o aporte de R$ 800 mil da Petrobrás, por meio da Associação Cultural de Salto. As obras duraram cerca de dois anos.
Entre as atrações que passaram por intervenções está a pequena Ilha dos Amores, um recanto poético e romântico localizado logo acima da cachoeira. A ilha recebeu esse nome porque no passado muitos casais tinham o hábito de permanecer ali para namorar.
O Memorial do Rio Tietê, um completo museu sobre o rio, ocupa o prédio onde, até o início dos anos 70, funcionava o Restaurante do Salto. Em uma ampla parede de vidro com 18 metros de extensão, o mapa do Tietê é reproduzido, da nascente à foz. Além disso, os vidros permitem uma visão privilegiada da cachoeira e da mata ciliar ao entorno.
Durante a visita, painéis, monitores de computador e vídeos permitem que se faça uma viagem didática e envolvente pelo universo do rio. Há ainda um pequeno auditório no qual é possível assistir a um documentário de 30 minutos sobre o Tietê. Ao lado do memorial, foi construído um charmoso café com deck voltado para a cachoeira e, acima, o amplo Mirante foi recuperado.
Há também a centenária Ponte Pênsil, que, como os outros monumentos, foi revitalizada. Construída em 1913 para recuperar o acesso dos pescadores ao rio, ela balança sobre a margem direita do Tietê.
Do outro lado da ponte há o Caminho das Esculturas. Ali, é possível apreciar seis obras do escultor Murilo Sá de Toledo, em tamanho natural. As esculturas representam os personagens que ao longo dos séculos contemplaram o rio e a cachoeira. São eles: o índio, o bandeirante, o padre José de Anchieta, o viajante, pescador e operária. Ao longo do caminho, em meio aos jardins, painéis oferecem informações sobre cada um desses tipos humanos, o que possibilita uma aula de história ao ar livre.Deste ponto, o visitante também pode avistar imponentes prédios que abrigaram as primeiras tecelagens de São Paulo, onde hoje funciona um centro universitário.

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